Depois do fim de uma relação há sempre aquele que segue com a sua vidinha primeiro, o que pode ou não ser pacífico se ainda houver sentimentos mais profundos envolvidos de alguma das partes... Não sei porquê sempre preferi que não fosse eu a primeira, sempre achei que era mais fácil senão o fosse, se ainda havia sentimentos da minha parte, era da maneira que me curava rapidamente e senão haviam, assim ficava com a consciência tranquila que essa pessoa estava bem e encaminhada...
Estes sentimentos são legítimos, mas não deixam de coexistir com mais alguns... A minha Mãe sempre me disse que "Quem não sente, não é filho de boa gente" e se há coisa que eu sou é filha de boa gente e pessoa com todo o tipo de sentimentos... Não sei se a idade e a dificuldade em me apaixonar também tem alguma influência nisto, mas não deixo de fazer um balanço da minha vida.... Das importâncias e prioridades... das escolhas... serão opção ou imposição? Serei eu a comandar a minha vida ou ela a comandar-me? Será que criei expectativas tão altas que são imposíveis de alcançar? Mas também será que consigo viver se abdicar delas? Estarei a viver ou a deixar que a vida viva por mim? Não deixo de ficar frustada com o fim de um relacionamento, faz-me pensar que se calhar perdi mais do que ganhei, mas como alguém dizia, não vale a pena contrariar-nos, é connosco que temos que dormir até ao fim dos nossos dias... Só espero um dia arranjar-lhe companhia...
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